52 anos de História...
Criada numa fase em que, apesar da riquíssima história, Idanha-a-Velha se encontrava em pleno auge de migração dos nossos conterrâneos, seja para a metrópole seja para o estrangeiro, desde logo se definiu que de forma alguma os laços que uniam a diáspora à nossa terra se poderiam perder.
Sendo um dos principais
objectivos o aperfeiçoamento moral e social da nossa Aldeia, foi pelos inícios dos
anos 70, que impulsionados por 5 cidadãos estabelecidos em Lisboa, fomos em
busca, sabendo de antemão as dificuldades inerentes a uma época que limitava "a discussão de matéria alheia" ao Regime vigente, de
criar uma Associação que contribuísse para o progresso e engrandecimento da
freguesia de Idanha-a-Velha.
Segundo reza a história, a ideia surgiu por Armando Cunha que reuniu um grupo de Amigos e Conterrâneos (Frederico Vaz, Emílio Proença, António Remédios e Aníbal Vaz) e, com as ideias acertadas entre todos, foi então apresentada no Governo Civil a intenção de criação da nossa associação. Embora tendo deixado fisicamente a aldeia que os viu nascer, estes cinco amigos não queriam de todo deixá-la para trás mas sim fazer tudo o que tivesse ao seu alcance para a dotar das condições essenciais, como a luz e a água. Nasce assim, a 27 de Maio de 1972, a Liga dos Amigos da Freguesia de Idanha-a-Velha.
Durante meio século de existência, foram inúmeras as pessoas que por aqui passaram, foram inúmeras as pessoas que contribuíram para manter os valores que há muito foram estabelecidos. Graças a cada um chegámos aqui. A todos eles devemos a nossa maior gratidão e apreço pela herança que nos transmitiram, transmitem e sempre o continuarão a fazer. Os tempos, embora outros, continuam a exigir de nós muita força de vontade, resiliência e sobretudo amor pela nossa Idanha-a-Velha! Nos dias que correm, juntamente não só com os nossos sócios mas com todos os que cá vivem e com todos os amigos de Idanha-a-Velha, a aldeia que é histórica não só como monumento nacional mas também histórica pelas suas gentes, queremos continuar a fazer tudo o que nos for possível (e muitas vezes também impossível) para o bem-comum, para o desenvolvimento daquela a que com muito orgulho chamamos a nossa terra!